domingo, 10 de fevereiro de 2008

Teoria do óbvio

Chamada de uma notícia na UOL, outro dia desses:

"Criança deve conhecer mundo real antes do virtual, diz psicóloga".

O assunto girava em torno de opiniões e falas que parecem óbvias, de bate pronto.

Conversando com uma professora de Português sobre essa manchete, a princípio houve uma piada, coisa do tipo "puxa, acho que vou à imprensa dizer que, se o aluno não estudar, ele tem uma tendência grande a tirar notas ruins!". Óbvio.

Mas será que dizer o óbvio as vezes é necessário?

Ultimamente, as coisas óbvias estão em alta: muito disso, as pessoas estão precisando escutar o óbvio, mesmo porque parece que há um esquecimento geral de como as coisas são simples.

Por exemplo, pergunte em qualquer pré-escola quantos pais/mães acompanham seus filhos nos estudos, nas reuniões? No momento mais importante da educação da criança, onde ela tem os primeiros contatos com as letras, os números, as primeiras palavras, a maioria dos pais não se dignam a "perder" 30 minutos do seu tempo para acompanhar na lição, ou peguntar como foi aula. Muitos nem sabem o que fazer.

Esse comportamente é de extrema importância, e para mim parece extremamente óbvio.

E as pessoas são alertadas, e nada fazem.

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