sexta-feira, 11 de maio de 2007

Ah, o tempo...

Domingo é dia das mães. Invariavelmente, numa família grande como a minha, em um dia como esse se levanta histórias do século passado de como eram os filhos, as artes dos pequetuxos nos seus 5, 10 anos... ê, vida besta, meu Deus.

Enfim, o que me fez pensar no passado (e a cada dia que passa eu penso mais) foi a alguns dias atrás, assistindo um episódio de Smallville, quando Clark está tentando convencer Chloe de que ele já havia presenciado aquele momento no tempo. Depois de provar que estava dizendo a verdade falando coisas do tipo "não precisa atender o telefone, é engano" e "essas flores (com um entregador) vão para a secretária", Chloe puxa Clark para um canto e diz algo como: "muito bem, Mcfly, me explique isso...".

Eu ri da frase. As pessoas que eu contei esse trecho também riram da frase. Mas, diabos (perdão Papa), quase todas as pessoas que eu contei tem cerca de 30 anos, e afinal de contas quantas pessoas nascidas depois de 1985 vão saber quem era Marty Mcfly?

Bah! Como me disse um amigo antigo de faculdade, a gente vê que está velho quando vamos indicar coisas às pessoas. Até os vinte e poucos a gente indica "aquela" balada que rola um som "da hora" e é cheio de mulher. Dos 30 aos 40 e poucos a ideia é indicar aos amigos uma pousada ou hotel legal, aquele restaurante sensacional no Bixiga, uma peça de teatro. Depois dos 50, bem, deve ficar mais ou menos assim: "olha, passei por um médico sensacional, pode passar que é garantido, o doutor é muito bom mesmo!!!".

Em tempo, que o tempo passa, assisti Spider-Man 3. Achei beeeeem ruinzinho. O pior de todos.

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